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  • sábado, 23 de novembro de 2013

    Decomposição da Natureza - publicado na Revista O Consolador

    Decomposição da Natureza - publicado na Revista O  Consolador
    Publicado na revista O Consolador

    JORGE HESSEN
    jorgehessen@gmail.com
    Brasília, Distrito Federal (Brasil)

    Ao se desmatar as florestas, modificar cursos de rios, aterrar áreas alagadas e desestabilizar o clima, estamos destroçando as bases de uma rede de segurança natural extremamente sensível. Precisamos ficar atentos aos alertas dos peritos, pois já está demasiado claro que é apenas uma questão de tempo para as consequências funestas das previsões começarem a afetar, brutalmente, as nossas vidas e, principalmente, as vidas de nossos filhos e netos.
    A Terra assemelha-se a um organismo vivo, com mecanismos para autorregular suas funções. (1) Nesses últimos anos, os Estados Unidos passaram pela pior seca em mais de um século. Grandes extensões de terra da Rússia também não tiveram chuva suficiente. Até mesmo as temporadas de monções na Índia têm sido profundamente afetadas. Na América do Sul, o índice pluviométrico tem permanecido abaixo da média histórica. (2)
    Por que tanta ingratidão para com a Natureza, que trabalha sem cessar em nosso favor, oferecendo-nos recursos ilimitados? Lembremos que ela sofre e “reage” à agressão. No Sul do Brasil têm surgido com mais frequência inundações e ciclones quase sempre com cortejos de tragédias. Nos Estados Unidos os “tornados” vão estremecendo as estruturas da sociedade americana. Na Europa e em outras partes da Terra observamos o verão cada vez mais incandescente, causando incêndios em várias florestas, sem antecedentes na História.
    Estudos atuais atestam que a “mudança climática tem levado à morte cerca de 300 mil pessoas por ano, de fome (3), de doenças ou de desastres naturais, e o número deve subir para 500 mil dentro de 15 anos”. (4) Estima-se que o problema do clima afete 325 milhões de pessoas anualmente, e que, em duas décadas, esse número irá dobrar, atingindo o equivalente a 10% da população mundial da atualidade. Kardec, ao questionar a espiritualidade em “por que nem sempre a terra produz bastante para fornecer ao homem o necessário?”, recebe uma resposta que exemplifica bem o que vivemos hoje: “É que, ingrato, o homem a despreza! Ela, no entanto, é excelente mãe. Muitas vezes, também, ele acusa a Natureza do que só é resultado da sua imperícia ou da sua imprevidência. A terra produziria sempre o necessário, se com o necessário soubesse o homem contentar-se”. (5) 
    DESPERDÍCIO DA ÁGUA 
    Os recursos "renováveis" que se consomem e sua influência sobre o equilíbrio ambiental não podem ser relegados a questões de pouca gravidade, mormente levando-se em consideração o desperdício na utilização da água potável e outros recursos naturais. Não é arriscado afirmar que nos dias vindouros esse manancial venha a ser o pretexto mais evidente de guerra no planeta.
    Realmente há um gravíssimo problema a considerar: estamos usando mal a água potável. Sabe-se que no Brasil quase metade (isso mesmo, 50%) do volume recolhido nas fontes não chega até as torneiras das residências. Há, no meio do trajeto, vazamentos nos encanamentos, erros na medição do consumo e desvios provenientes de ligações clandestinas. O levantamento é do ISA (Instituto Socioambiental), organizador da campanha “De Olho nos Mananciais”, que tem por objetivo alertar a população para o uso racional da água. Essa realidade é verdadeiramente preocupante. Esse recurso está ficando cada vez mais escasso.
    Segundo pesquisas atuais – é importante salientar – a perda de água nas capitais brasileiras é de 6,14 bilhões de litros por dia, ou seja, 2.457 piscinas olímpicas, a cada 24 horas. Isso equivale a 45% de toda a água retirada das fontes. A ONU recomenda o uso de 110 litros, por habitante, por dia. 
    RECOMENDAÇÕES PARA USO DA ÁGUA NO DIA A DIA 
    Aprendamos, pois, a economizar água nas diversas situações da vida cotidiana. A exemplo do banho diário, habituemo-nos a fechar a torneira enquanto nos ensaboarmos durante o banho. Quando escovarmos os dentes, molhemos a escova, fechemos a torneira e, ao enxaguarmos a boca, usemos um copo com água. Ao lavarmos as mãos, lavarmos o rosto, ou ao fazermos a barba, sejamos igualmente racionais. Mantenhamos a válvula da descarga bem regulada e reparemos quaisquer vazamentos, assim que forem identificados. Ao lavarmos a louça, primeiramente, limpemos os restos de comida contidos nos pratos e nas panelas, para em seguida usarmos a esponja com sabão, previamente molhada. Para finalizarmos a tarefa, abramos a torneira para enxaguá-los. Lavar roupa também exige disciplina. Deixemos acumular uma quantidade razoável de peças, lavando-as de uma só vez, pois assim estaremos usando racionalmente esse tão precioso líquido. Após colocarmos água no tanque, não há necessidade de mantermos a torneira aberta enquanto ensaboamos a roupa, e aproveitemos a água do enxágue para lavar o quintal. Dessa forma, estaremos economizando não somente água, mas energia elétrica (para quem usa máquina de lavar). Quanto aos jardins, molhemos as plantas, usando um regador, em vez de utilizarmos a mangueira. Ao limparmos a calçada, basta que usemos a vassoura. 
    UM TERÇO DOS ALIMENTOS VAI PARAR NO LIXO 
    É urgente que se crie uma mentalidade crítica que permita estabelecer novos comportamentos, de olho na sustentabilidade da vida terrena. A sociedade deve fundar novos modelos de convivência, lastreados na fraternidade e no amor à natureza. Existem variados tipos de desperdício de difícil quantificação, mas identificáveis pelas lupas dos estudiosos, seja na construção civil, no saneamento básico, no funcionalismo público etc.
    Muitos de nós já presenciamos nas estradas brasileiras o desperdício de grãos transportados nas carrocerias dos caminhões que, numa rápida passada de olho, parece-nos “insignificante.” No entanto, esse desperdício representa uma significativa perda para os cofres públicos, que poderia ser evitado não fosse o descaso das autoridades competentes, em nossas rodovias, quanto a fiscalizar com maior rigor o transporte de tais produtos. Como se não bastasse, há ainda o sério problema da estocagem de grãos, feita de maneira imprópria em vários armazéns do país, de que temos notícia, redundando em vultosos prejuízos para a Nação. Até quando?
    Cerca de um terço dos alimentos produzidos no Brasil vão parar no lixo, sem qualquer chance de aproveitamento. O processo de perda de produtos tem início logo após a colheita, na zona rural. Muitos alimentos são encaixotados sem cuidado e em recipientes inapropriados. Nas situações inusitadas, igualmente, presenciamos desperdícios. Quantas vezes observamos nos banheiros públicos alguns usuários que, para enxugar as mãos, utilizam em excesso papel-toalha, quando duas folhas são o suficiente? É um gesto “insignificante”, que revela falta de educação e respeito ao próximo, o desperdício de material coletivo. A cidadania plena deve ser exercida nos pequenos gestos que, no conjunto da população, fazem uma grande diferença. São inúmeras as pequenas ações que poderiam ser educadas, por exemplo: torneira aberta, luz acesa, lixo nas ruas, poluentes no ar e nos rios etc. Tudo isso pode ser evitado se paralelamente à educação familiar fosse incluída a cidadania familiar. 
    CATÁSTROFES COLETIVAS 
    A natureza tem reagido à nossa indiferença. Muitas coletividades são alcançadas pelos terremotos, enchentes, furacões, desabamentos de encostas, tsunamis etc. Se nos estatutos de Deus não há espaços para o acaso, logo as catástrofes coletivas têm sua razão de ser, considerando que a vida nos oferta aquilo que a ela damos. A rigor, antes de reencarnarmos, sob o peso de débitos coletivos, somos informados na espiritualidade dos riscos a que estamos sujeitos, das formas pelas quais podemos quitar a dívida, porém, o fato por si só não é determinístico, até porque dependem de circunstâncias várias em nossas vidas para sua consumação, uma vez que a lei de causa e efeito admite flexibilidade, quando o amor rege a vida.
    Aquele que se compraz na caminhada pelos atalhos do mal e da indiferença à vida será trazido de volta às vias do bem pela própria lei. O passado, muitas vezes, determina o presente que, por sua vez, determina o futuro. Dizendo "quem com ferro fere, com ferro será ferido", Jesus corroborou a lei de Ação e Reação, ou de Causa e Efeito, amplamente ensinada pelo Espiritismo. Porém, cabe a ressalva de que nem todo sofrimento é expiação. No item 9, cap. V de O Evangelho segundo o Espiritismo, Allan Kardec assinala: "Não se deve crer, entretanto, que todo sofrimento por que se passa neste mundo seja, necessariamente, o indício de uma determinada falta: trata-se, frequentemente, de simples provas escolhidas pelo Espírito para sua purificação, para acelerar o seu adiantamento". (6)
    Naturalmente a Lei é para todos nós. Emmanuel nota que “quando retornamos da Terra para o Mundo Espiritual, conscientizados nas responsabilidades próprias, operamos o levantamento dos nossos débitos passados e rogamos os meios precisos a fim de resgatá-los devidamente. E antes de reencarnarmos, sob o peso de débitos coletivos, somos informados, no além-túmulo, dos riscos a que estamos sujeitos, das formas pelas quais podemos quitar a dívida, porém o fato, por si só, não é determinístico, até porque dependem de circunstâncias várias em nossas vidas a sua consumação, uma vez que, como disse acima, a Lei de causa e efeito admite flexibilidade, até porque o amor rege a vida e “o amor cobre uma multidão de pecados” (7); portanto, podemos resgatar dívidas do antanho, através da prática do Bem.
    Dessa forma, os que são vitimados pelos fenômenos naturais, aqueles que são considerados uma perturbação dos elementos, não o são por causas imprevistas, pois "tudo tem uma razão de ser e nada acontece sem a permissão de Deus". (8) É verdade! Os terremotos, os furações, as inundações, as erupções vulcânicas e outras catástrofes naturais são e serão parte inevitável da dinâmica da natureza, mas isso não significa dizer que não possamos fazer alguma coisa para nos tornarmos menos vulneráveis. Por mais complexos que sejam os desafios a encarar, por conta do próprio desmazelo humano, potencializemos a vontade de nos harmonizar com a natureza e ajustemo-nos com  as Leis de Deus, inscritas na consciência de cada um. 
    INFLUÊNCIA AMBIENTAL 
    Sem dúvida, o clima e o meio ambiente exercem grande influência sobre todos nós. A realidade climática é constituída de vários elementos, a saber: temperatura, chuva, umidade, ventos, massas de ar e pressão atmosférica. Esses elementos sofrem a influência de vários outros fatores, como por exemplo: a posição astronômica e geográfica da região ou país, a configuração do território, as altitudes e as linhas mestras do relevo, fenômeno meteorológico etc.. Em face disso, Emmanuel admoesta: "O meio ambiente em que a alma renasceu, muitas vezes constitui a prova expiatória, com poderosas influências sobre a personalidade. Faz-se indispensável que o coração esclarecido coopere na sua transformação para o bem, melhorando e elevando as condições materiais e morais de todos os que vivem na sua zona de influência". (9)
    Atualmente a ciência está transformando radicalmente o nosso modo de vida junto à Natureza. A invasão tecnológica é tão evidente especialmente no uso de smartphones, por exemplo, em que podemos acessar a Internet, enviar e receber e-mails, mensagens de texto, ver TV, ouvir músicas, baixar filmes, tirar fotos, usar GPS e, obviamente, fazer uma ligação telefônica. Não há dúvida de que os computadores nos poupam de tarefas rotineiras, permitem que façamos compras e operações bancárias sem sair de casa, ajudam-nos também a manter contatos com pessoas ou corporações através de e-mails, correio de voz ou vídeos e até mesmo  fazer amizades. Sim, e daí?
    Em que pese todo esse recurso tecnológico, lamentavelmente ainda amargamos os contrastes dessa soberana ciência no palco da informática, da telecomunicação, ao tempo em que ainda temos que conviver com muita insensibilidade ao meio ambiente. Por outro lado, e menos mal nos parece, considerando a Lei de Evolução, a necessidade de destruição da natureza “se enfraquece no homem, à medida que o Espírito sobrepuja a matéria”. (10) Realmente, a consciência de proteção ambiental cresce com o nosso desenvolvimento intelectual e moral. 
    CONSCIÊNCIA CRÍTICA  
    Urge que se crie uma mentalidade crítica, que permita estabelecer novos paradigmas comportamentais tendo como escopo a sustentabilidade da vida humana. A sociedade deve formatar novos modelos de convivência, lastreados na fraternidade e no amor. A falta de percepção da interdependência e complementaridade entre os indivíduos gera, cada vez mais intensamente, o desequilíbrio do meio ambiente. O cientista Stephen Hawking, em seu livro "O Universo numa Casca de Noz", expõe de forma curiosa que "Uma borboleta batendo as asas em Tóquio pode causar chuva no Central Park de Nova Iorque”. (11) Explica que "não é o bater das asas, pura e simplesmente, que gerará a chuva, mas a influência deste pequeno movimento sobre outros eventos em outros lugares é que pode levar, por fim, a influenciar o clima”. (12)
    A Federação Espírita Brasileira, juntamente com os centros espíritas, podem e devem contribuir para maior conscientização dos espíritas sobre a necessidade de preservação dos recursos naturais, “estudando e debatendo sobre o tema à luz do Espiritismo; desenvolvendo campanhas e eventos que visam melhorar as condições socioambientais; utilizando para as publicações impressas, como livros, revistas, mensagens avulsas etc., papel reciclado e tintas que reduzem o impacto ambiental; usando mais o correio eletrônico para reduzir o uso de papel, tinta etc.; publicando obras que analisem estes temas sob a ótica espírita; estimulando a pesquisa nas obras fundamentais da Doutrina Espírita para melhor compreendermos a necessidade de cuidar do planeta e fundamentarmos as ações e as campanhas de sensibilidade ecológica; proporcionando, mediante treinamento, a inserção da temática ambiental à luz do Espiritismo no das atividades educativas de evangelizadores espíritas da infância e da juventude, bem como, de facilitadores do ESDE no âmbito do Ser promovendo uma ética ambiental alicerçada na fraternidade preconizada pelo Cristo e no sentido mais amplo de família universal que se pode apreender do Espiritismo”. (13)
    Enquanto as doridas transformações desses momentos de ruína moral se anunciam, ao tilintar sinistro das moedas, ecoando nas bolsas de valores, as forças espirituais se reúnem para a grande reconstrução da Nova Era. Aproxima-se o instante em que todos os valores morais humanos serão revistos, para que, com novas energias criadoras, um novo modelo de mundo triunfe sobre a carga destrutiva das consciências insanas que hoje habitam o educandário da vida. Nesse fenômeno, o ensinamento de Jesus não passou e não passará jamais. 
    O EVANGELHO EM FAVOR DA NATUREZA 
    Ante os impactos ambientais, recordemos sempre que a mensagem do Cristo é o grande edifício da redenção humana em favor da natureza e da sociedade, que haverá de penetrar em todas as consciências humanas, como um dia penetrou nas consciências de Vicente de Paulo, da irmã Dulce, de Francisco de Assis, da Madre Teresa de Calcutá, de Chico Xavier. Na luta sofrida das civilizações, Jesus é o archote do princípio, e nas Suas sacrossantas mãos repousam os destinos da Terra. Não podemos olvidar que Ele é o Caminho que nos induz aos iluminados conceitos da Verdade, onde recebemos as gloriosas sementes da sabedoria, que dominarão os séculos vindouros, preparando nossa vida terrena para as culminâncias do amor universal no mais profundo respeito à natureza.
    Do exposto, saibamos compreender que a Natureza “é sempre o livro divino, onde a mão de Deus escreveu a história de sua sabedoria, livro da vida que constitui a escola de progresso espiritual do homem evoluindo constantemente com o esforço e a dedicação de seus discípulos. Nos reinos da Natureza palpita a vibração de Deus, como o Verbo Divino da Criação Infinita; e, no quadro sem-fim do trabalho de experiência, todos os princípios, como todos os indivíduos, catalogam os seus valores e aquisições sagradas para a vida imortal”. (14) 

    Referências bibliográficas:  

    1 Teoria que afirma ser o planeta Terra um ser vivo. Apresentada em 1969 pelo investigador britânico James E. Lovelock, a Teoria de Gaia, também conhecida como Hipótese Gaia, diz ser a biosfera terráquea capaz de gerar, manter e regular suas próprias condições de meio ambiente.
    2 Disponível no site
    http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/10/121016_alimentos_crise_dg.shtml
    3 Pelo menos 56 países estão em uma situação "grave" ou "muito grave" por suas insuficiências alimentícias, como Eritreia, Burundi e Comores, segundo o Índice Global da Fome de 2013 apresentado em Berlim. O Índice Mundial da Fome, que chega a sua oitava edição neste ano (2013), é resultado de um trabalho elaborado em conjunto pelo Instituto Internacional de Investigação sobre Políticas Alimentares (IFPRI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos e as ONGs Concern Worldwide e Welthungerhilfe, da Irlanda e da Alemanha, respectivamente. Disponível no site  "http://www.efeservicios.com"www.efeservicios.com acesso 13/10/2013
    4 Conforme Relatório Fórum Humanitário Global (FHG), instituição com sede em Genebra
    5 Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos, RJ: Ed. FEB, 2001, perg. 705
    6 Kardec, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo. Rio de Janeiro: Ed. FEB, 2001, item 9, cap. V

    7 I Pedro, 4:8

    8 Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos, RJ: Ed. FEB, 2001, perg. 536
    9 Xavier, Francisco Cândido. O Consolador, ditado pelo Espírito Emmanuel, Rio de Janeiro: Ed. FEB, 2001, perg. 121
    10 Kardec Allan. O Livro dos Espíritos, RJ: Ed. FEB, 2001, perg. 733.
    11 Hawking, Stephen. O Universo Numa Casca de Noz, São Paulo: Ed. Mandarim, 2a Edição, (2002).
    12 Idem
    13 Bertoldo Helena da Silva. Entrevista para Revista O Consolador “É urgente desenvolver ações educativas que preservem o meio ambiente”, disponível no site http://www.oconsolador.com.br/ano4/194/entrevista.html acesso 16/10/2013
    14 Xavier, Francisco Cândido. O Consolador, ditado pelo Espírito Emmanuel, pergs. 27, 28 e 121, Rio de Janeiro: Ed. FEB, 200.

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