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  • quarta-feira, 22 de outubro de 2014

    UM “TEMPLO”, UM “TROFÉU”, UM ESCÁRNIO AO CRUCIFICADO (Jorge Hessen)

    Jorge Hessen
    http://aluznamente.com.br

    O comércio da fé cristã ridiculariza a liberdade religiosa que vigora no Brasil. Aventureiros fazem escárnio da facilidade para criar uma igreja qualquer. São exigidos apenas cinco dias úteis e um pouco mais de R$ 500,00 para as despesas burocráticas a fim de fundar uma igreja de qualquer alcunha evangélica, com direito a CNPJ e tudo o mais. Basta apresentar o registro em cartório da Ata da assembleia de fundação e do estatuto social. Simples assim!

    Após esses primeiros passos, se for arrecadado muito dinheiro consegue-se comprar espaços na TV (aberta ou por assinatura) para fazer propaganda do conteúdo ideológico como se fosse um “produto” para consumo “espiritual”. Sob abjeta industrialização da “cruz”, boa parte dos programas ditos evangélicos de tevê objetiva fazer do Cristo um “menino propaganda”. Não se apresenta conteúdo legitimamente do Evangelho; a ênfase recai no sucesso e na prosperidade financeira, como se isso fosse a prioridade do Evangelho. Seus apresentadores (sempre circunspectos) se valem de mensagens “proféticas” e de “curas” e testemunhos de pessoas que teriam obtido vitórias financeiras, mediante os quais sensibilizam os telespectadores a lhes enviar vultosas contribuições.

    Nas advertências de Paulo de Tarso percebemos que nos tempos apostólicos também havia comerciantes da fé, sem compromisso com as Escrituras, interesseiros e sem respeito ao Criador, que vagueavam pelas igrejas cristãs usando o Evangelho para obter lucro.1 Isso levou o Convertido de Damasco a mostrar aos cristãos de Corinto que ele era diferente desses aproveitadores.2 Referindo-se aos falsos mestres, o apóstolo Pedro também alertou os religiosos da época sobre os que mercadejam a fé”.3

    No livro “Uma Breve História do Mundo”, Geoffrey Blainey afirma: “A Igreja [de Roma] reuniu cobradores de impostos profissionais e, assim como as pessoas que hoje ajudam a angariar fundos nas instituições de caridade, eles se encarregavam de vender indulgências. (...) Martinho Lutero detestava a prática de venda de indulgências, que nada mais eram que pacotes caros pagos pelo perdão. Em 31 de outubro de 1517, afixou seus protestos em latim à porta da igreja do castelo de sua cidade”4. Quase concomitante ao ideário do sacerdote agostiniano irrompe-se a liderança do protestante Calvino.

    Para o sociólogo Max Weber, a religião exerce uma profunda influência sobre a vida econômica. Mais especificamente, a teologia e a ética do calvinismo foram fatores essenciais no desenvolvimento do capitalismo do norte da Europa e dos Estados Unidos. Weber baseou-se principalmente nos puritanos e em grupos influenciados por eles. Ao analisar os dados, concluiu que entre os puritanos surgiu um “espírito capitalista” que fez do lucro e do ganho um dever. Ele argumenta que “esse espírito resultou do sentido cristão de vocação dado pelos protestantes ao trabalho e do conceito de predestinação, tido como central na teologia calvinista. Finalmente, a secularização do espírito protestante gerou a mentalidade e as realidades cruéis do mundo dos negócios”.5

    Segundo o Censo do IBGE, as religiões “reformadas” dobraram o número de devotos no Brasil entre 2000 e 2010, e já ultrapassam a 22% da população. A sua extensão social de influência é descomunal. Recentemente foi inaugurado em São Paulo um mega “templo” contendo 74 mil m² de área construída, 52 metros de altura, 105 de largura e 121 de profundidade. Para a construção foram utilizados 28 mil m³ de concreto e quase 2 mil toneladas de aço, além da importação de 40 mil m² de pedras de Hebron, em Israel. O “templo” custou a ninharia de R$ 630 milhões (isso mesmo, mais de meio bilhão de reais).6

    Durante a inauguração da faraônica “casa do senhor”, o empreendedor e proprietário-mor do “templo” convidou a todos (cerca de 15 mil pessoas) a pegar os envelopes colocados no encosto das cadeiras e requereu modestamente: “Escreva o seu pedido de oração para colocar nas pedras do altar! Quem quiser pode fazer uma “oferta”, pois há milhares de máquinas de cartões de crédito e débito espalhadas pelo salão”; porém os fiéis doaram dinheiro vivo. O resultado das doações observou-se no dia posterior, quando pousou um possante helicóptero no terraço do “templo” inaugurado, e para a aeronave foram transportadas malas e malas abarrotadas de “ofertas”, conforme poderá ser comprovado no link: https://www.youtube.com/watch?v=xVhpZo5dEUs.

    Detalhe: Jesus não foi convidado para a inauguração. Ele não tinha credenciais pois era pobre demais para ter acesso ao luxuoso e baldio “templo”. Nos bons tempos apostólicos, O Divino Galileu expulsou os vendilhões, reclamando que estavam transformando sua casa em um “covil de ladrões”. Mas Ele também profetizou o desmoronamento daquela construção de pedra: “Ao sair do templo, os discípulos aproximaram-se de Jesus e fizeram-no apreciar as construções. Jesus, porém, respondeu-lhes: Vedes todos estes edifícios? Em verdade vos declaro: não ficará aqui pedra sobre pedra; tudo será destruído”.7 O general Tito poderá fornecer detalhes de como o demoliu... Essa reprovação de Jesus do comércio das coisas abençoadas recaiu sobre as permutas de muambas religiosas praticadas pelos vendilhões do Templo de Jerusalém. Ao expulsá-los, o Mestre deu enérgica demonstração de que não se deve comerciar com as coisas espirituais, nem torná-las objeto de especulação ou meio de cobiças.

    É insano transformar um templo religioso em uma Agência Mercantil. Viver o Evangelho, Sim! Ganhar rios de dinheiro à custa da mensagem do Cristo, Jamais! Nada é tão espúrio para um cristão que o exercício da industrialização do Evangelho. É deplorável identificarmos “religiosos” (ressalvando-se as honrosas exceções) que se postam quais “apóstolos” do Cristo, com evidente desprezo ao código da ética cristã.

    O Cristo advertiu em vários segmentos do Evangelho sobre os “evangelizadores” oportunistas, comparando-os a "lobos em pele de cordeiros". A lógica humana é dilacerada diante da exploração da fé. Não há como emudecer perante os que se valem de todos os tipos de mídias para pregar o Evangelho em “nome de Deus”, deslumbrando os seguidores afirmando que a clemência do Pai somente pode ser obtida através da “oferta” financeira.

    Há muitos falsos cristos e falsos profetas representados por filosofias, doutrinas, seitas e religiões mercantilistas que escravizam os homens e exploram a boa fé das pessoas que sofrem. Jesus, há dois mil anos repreendeu: "Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração. Porém, vós a tendes transformado em covil de ladrões".8 Hoje, discorrem sobre as escrituras numa maníaca exaltação do Cristo, atrelam suas prédicas à moeda de troca, onde quem for mais generoso (mão aberta) e destinar maior quantia em dinheiro terá maior benefício “celestial”.

    Os desprevenidos religiosos nutrem-se da "fé cega" que lhes é infligida por meio de discursos abrasados e encenações de pseudo-exorcismos, onde o que de fato ocorre são catarses anímicas e/ou “incorporações” de obsessores que se deleitam diante dos patéticos e deprimentes espetáculos.

    "Ai de vós, condutores de cegos, pois que dizeis: Qualquer que jurar pelo templo, nada é; mas o que jurar pelo ouro do templo, ou pela oferta, este faz certo. Insensatos e cegos! Pois qual é maior: a oferta, o ouro, ou o templo de Deus?”.9

    Mais uma vez evocamos Paulo, quando admoestou os cristãos de Corinto: “Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores. Tu, porém, ó homem de Deus, foge destas coisas; antes, segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a constância, a mansidão.”.10 A única moeda que o Criador acolhe como câmbio é o amor ao próximo.

    Referências bibliográficas:

    1 II Co. 11.3-15 e ITm. 6.9-10
    2 II Co 2.17
    3 II Pe 2.1-3
    4 Geoffrey. Uma Breve História do Mundo, Curitiba: Ed. Fundamento, 2004, página 185
    5 Weber, Max. A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo, São Paulo: Ed Cia das Letras, 2004
    6 O dinheiro, oficialmente, veio de doações de fieis de todo o mundo.
    7 Mateus, capítulo 24
    8 Mateus, XXI; 12 e 13
    9 Mateus, XXIII; 16
    10 I Timóteo 6:6-11

    terça-feira, 14 de outubro de 2014

    IMPLOREMOS A DEUS PELOS FILHOS DE ABRAÃO (Jorge Hessen)

    Jorge Hessen

    Será que é legítimo analisarmos o conflito entre judeus e palestinos seguindo o pleito de quem chegou primeiro à região? Historicamente, os palestinos (antigos filisteus) estão naquelas terras muito antes de Isaque. Por esse aspecto, os judeus deveriam abandonar a Palestina e voltar a ser um povo errante, como era Jacó (Israel) e seus filhos, ou então deveriam pedir cidadania iraquiana e se fixarem no Iraque, local onde ficava a cidade de Ur, de onde saiu Abraão.
    A questão de utilizar o critério de quem chegou primeiro à região pode gerar dúvidas, pois em que pese os filisteus (antepassados dos atuais palestinos) habitarem aquela terra muito antes dos israelitas, é possível que outros povos tenham sido expulsos pelos filisteus a fim de tomarem o seu lugar. Destarte, os palestinos podem se basear no argumento, não de quem estava primeiro na terra, mas de quem a conquistou há mais tempo. O imbróglio da questão está aí, pois nesse caso, o direito passou para os judeus atuais, que conquistaram a terra após a Segunda Guerra tal como fizeram os palestinos no passado.
    De que maneira a humanidade atual poderá ajudar palestinos e Judeus a solucionar esses dilemas históricos? Seria através dos canais diplomáticos da ONU, da ação dos que lutam pela Justiça, pela Dignidade Humana, pela Paz? Enquanto não há solução imediata, eis quena pequena vila de Bilin, perto da capital Ramallah (Palestina), foi criado um jardim para homenagear os civis mortos durante os conflitos entre Israel e a Palestina. As flores são plantadas em granadas desativadas. Mohammed Khatib, um dos organizadores da vila onde o jardim foi construído, afirma que o objetivo é mostrar que a vida pode nascer também da morte. O uso de uma granada desativada como recipiente para plantas é uma ótima forma de chamar a atenção para uma região cansada de guerra e de perdas humanas dos dois lados.1
    Recordo que no dia 25 de maio de 1982, o Skyhawk, um caça-bombardeiro da Força Aérea Argentina, pilotado por Mariano Velasco, investiu contra uma embarcação militar inglesa deixando um saldo de 19 mortos. Dois dias depois, o também Skyhawk pilotado por Velasco foi abatido no Estreito de São Carlos, arquipélago no Atlântico Sul, por Neil Wilkinson, artilheiro antiaéreo no navio de combate HMS Intrepid da Inglaterra. O argentino sobreviveu ao saltar de paraquedas poucos minutos após ser atingido.
    Quase três décadas após o fim do confronto entre Argentina e Grã-Bretanha pelas ilhas Malvinas2, os dois ex-inimigos de guerra viveram um encontro emocionante. "Meglio tardi che mai” – como diz o provérbio italiano ("Antes tarde do que nunca"), Mariano Velasco recebeu em sua casa na província de Córdoba, para um magnificente banquete, o veterano artilheiro inglês Neil Wilkinson. Atualmente são amigos e se correspondem com certa frequência por e-mail, Facebook ou Skype.
    O episódio inevitavelmente nos remete para reflexões sobre a guerra. Qual a base lógica que justifica uma guerra? Os Benfeitores do Além admoestam que a guerra é a “predominância da natureza animal sobre a natureza espiritual e satisfação das paixões”.3 No transcurso da guerra, predominou entre Velasco e Wilkinson a índole selvagem sobre a espiritual. Hoje, 30 anos depois, a situação é inversa entre os dois ex-combatentes inimigos do front de batalha.Infelizmente, o “caso Velasco/Wilkinson” é uma raríssima exceção, pois nem sempre esse é o desfecho entre ex-inimigos de guerra.
    Onde se encontram os valores morais da sociedade contemporânea? Muitas religiões estão amordaçadas pelas injunções de ordem econômica e política. A Doutrina dos Espíritos tem efetuado o esforço hercúleo de sustentar acesa a luz da crença nas plagas iluminadas da razão, da cultura e do direito. Embora seja “o esforço do Espiritismo quase superior às suas próprias forças, o mundo não está à disposição dos ditadores terrestres. Jesus é o seu único diretor no plano das realidades imortais.”4
    Cremos que judeus e palestinos podem conviver, no respeito recíproco, trocando o fuzil pelo magnificente banquete, transmutando a exclusão pela partilha, alterando a incompreensão pela tolerância. Quem sabe a Doutrina dos Espíritos, nessa conjuntura, possa levar-lhes a Mensagem do Evangelho, consubstanciada na lei do amor, da fraternidade, do perdão, da reencarnação, da comunicabilidade dos desencarnados, transformando gradualmente as leis de Moisés e Maomé, justificados pela lei de talião (olho por olho, dente por dente), que têm gerado cada vez mais ódio sobre ódio, tal como estamos assistindo no proscênio dessa estúpida guerra do Oriente Médio!
    Anota Emmanuel que "épocas de lutas amargas, desde os primeiros anos do século XX, a guerra se aninhou com caráter permanente em quase todas as regiões do planeta. A Liga das Nações, o Tratado de Versalhes, bem como todos os pactos de segurança da paz, não têm sido senão fenômenos da própria guerra.”5 Sem tolerância, toda fé se resume em adoração inútil; a paz não passa de uma flor incapaz de frutescência e a própria solidariedade se circunscreve a um jogo de palavras brilhantes, em torno do qual judeus e árabes costumam parecer pronunciando maldições. Jesus, um excelso filho da região, declarou que nos daria a sua paz, que deixaria para nós a sua paz, e neste instante em que filhos de Abraão se destroçam, são válidas todas as fórmulas (políticas, econômicas, sociais, religiosas) para a busca da paz entre eles.

    Referências bibliográficas:
    [2] Falklands (para os britânicos)
    [3] Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos, Rio de Janeiro: Ed FEB, 2000 Perg. 742
    [4] Xavier, Francisco Cândido. A Caminho da Luz, ditado pelo Espírito Emmanuel, Rio de Janeiro: Ed FEB, 1976

    [5] idem

    terça-feira, 7 de outubro de 2014

    DESVARÍOS DE UM ILUSTRE E INSURGENTE FÍSICO ( Jorge Hessen )


    Jorge Hessen
    http://aluznamente.com.br

    Stephen Hawking, um dos mais influentes físicos teóricos desde Einstein, confinado a uma cadeira de rodas por conta de uma Doença Neuronal Motora (MND), tem asseverado insistentemente que não há a necessidade de invocar Deus para explicar a existência do Universo. Garante que “não existe nenhum paraíso e ou vida após a morte.”1 Sob o deslumbramento de sua inócua inteligência, continuamente negando a vida espiritual, Hawking já admitiu que tentou o suicídio na década de 1980, quando a doença neurológica comprometeu suas capacidades de respirar e falar.

    Ateu e materialista, Hawking infelizmente desconhece que o suicida, além de sofrer no mundo espiritual as dolorosas consequências de seu gesto impensado de revolta diante das leis da vida, ainda renascerá com todas as sequelas físicas daí resultantes, e terá que arrostar, novamente, a mesma situação provacional que a sua flácida fé e distanciamento de Deus não lhe permitiram o êxito existencial. Provavelmente as atuais restrições físicas do afamado e insurrecto cientista sejam decorrência de alguns suicídios cometidos em vidas anteriores.

    Nós, espíritas, sabemos que o suicídio é a mais desastrada maneira de fugir das provas ou expiações pelas quais deve passar o homem. É uma porta falsa em que o indivíduo, julgando libertar-se de seus males, precipita-se em situação muito pior. Arrojado violentamente para o além-túmulo, em plena vitalidade física, revive, intermitentemente, por muito tempo, os acicates de consciência e sensações dos derradeiros instantes, além de ficar submerso em regiões de penumbras, onde seus tormentos serão importantes para o sacrossanto aprendizado, flexibilizando-o e credenciando-o a respeitar a vida com mais empenho.

    Sob o guante de enfermidade que poderia representar um benévolo convite da vida para reflexões espirituais, o rebelado cientista britânico permanece sob o jugo de ingênua birra contra as Leis do Criador. Stephen tem apresentado argumentos incoerentes, defendendo o direito de um paciente terminal optar pela morte assistida (eutanásia). Expõe o insurgente Hawking que "se alguém tem uma doença terminal e está sofrendo tem o direito de escolher colocar fim a sua vida.".2

    Ignora o revoltado físico britânico que o médico que pratica a eutanásia não honra o Juramento de Hipócrates, o “Pai da Medicina”, que viveu na Grécia, 460 a.C., e era tido como descendente de Esculápio, o deus da medicina. Seu compromisso de honra é considerado a lei moral maior da arte e da ciência de curar. Sua íntegra, muito pouco conhecida, contém a proibição tácita da eutanásia. Vejamos.

    “Juro por Apolo, médico, por Asclépios, Hiligéia e Panacéia e tomo por testemunha todos os deuses e todas as deusas fazer cumprir conforme o meu poder e a minha razão o juramento cujo texto é este: Aplicarei os regimes, para o bem dos doentes, segundo o meu saber e a minha razão, nunca para prejudicar ou fazer mal a quem quer que seja. A ninguém darei, para agradar, remédio mortal [eutanásia], nem conselho que o induza à destruição.”

    Não cabe ao homem, em circunstância alguma, ou sob qualquer pretexto, o direito de escolher e deliberar sobre a vida ou a morte de seu próximo, e a eutanásia, essa falsa piedade, atrapalha a terapêutica divina nos processos redentores da reabilitação. Os discípulos de Allan Kardec sabem que a agonia prolongada pode ter finalidade preciosa para a alma e a moléstia incurável pode ser, em verdade, um grande benefício para o doente. Pois nem sempre conhecemos as reflexões que o Espírito pode fazer nas convulsões da dor física e os tormentos que lhe podem ser poupados graças a um relâmpago de arrependimento.

    Deste modo, entendamos e respeitemos a dor como instrutora das almas e, sem vacilações ou indagações descabidas, amparemos quantos lhe experimentam a presença constrangedora e educativa, lembrando sempre que a nós compete, tão-somente, o dever de servir, porquanto a Justiça, em última instância, pertence a Deus, que distribui conosco o alívio e a aflição, a enfermidade, a vida e a morte, no momento oportuno.


    Referências:
    [1] Disponível em http://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/stephen-hawking-%E2%80%9Cvida-apos-a-morte-e-um-conto-de-fadas%E2%80%9D acessado em 04/10/2014
    [1] Disponível em http://noticias.terra.com.br/mundo/europa/stephen-hawking-admite-em-entrevista-que-tentou-suicidio%2c09f60cf493447410VgnVCM3000009af154d0RCRD.html acessado em 01/10/2014